Pedidos ao Vento
Você chegou
sem me contar que vinha
Entrou em meu mundo
como quem sabia
E eu me vi
te dizendo os versos
E eu te vi
soltando as rédeas
das tuas palavras
Me alçou pela mão
até uma nuvem-lenço
E me olhou por dentro
me adivinhando
sussurros d’alma
E me mostrou o seu mundo
estranhamente igual
e, por isso mesmo,
não estranho
Me convidou a entrar
Como não entrar?
Seria como pedir ao vento
para não ventar
Outubro de 2010
Arquivo do blog
- ▼ 2010 (163)
domingo, 31 de outubro de 2010
Meu verso voltou prá mim
Adivinha quem voltou prá casa hoje?
Meu verso.
É incrível É só eu voltar a ter atividade poética que ele volta.
Vou a uns saraus, volto a ler, recomeço a me corresponder com os amigos, volto a ligar para as minhas pessoas no caminho do escritório, levo meus sobrinhos para passear, saio prá dançar, vou ali namorar um pouquinho, encho a casa de música, me dou uma ou outra manhazinha de pensamento solto... E pronto: ele volta prá mim!
Agora, deixa eu começar a trabalhar umas 13, 14 horas por dia... trabalhar uns fins de semana direto... parar com tudo isso que me faz bem... Ele logo me olha como quem diz... "ou você para com isso ou eu vou embora, sua chata". Primeiro some uns dias. E, se eu não tomar cuidado, pode me deixar por semanas! Acredita numa coisa dessas?
Dessa vez foram duas semanas inteiras! Aí, me enviou dois poeminhas no fim de semana passado... e mais uma semana inteira desaparecido! Pensei comigo: “ ai.. ai... já retomei tudo o que o verso gosta... porque está se fazendo de difícil?”
Bem, hoje é domingo. O dia preferido do meu verso.
Acordei cedinho e fiquei ali olhando a manhã, com pensamento solto. Li um tantinho e, quando olho para o lado, está ele ali, olhando prá mim com cara de quem nunca saiu.
E eu?
Devia fazer doce... devia brigar com ele. Sumir desse jeito! Tanto tempo sem dar notícia! Isso não se faz! Devia ter dado uma dura nele! Ignorado um pouco. Mostrar quem é que manda aqui!
Devia... ah, eu devia... Só que eu estava com tanta saudade. Não deu! Meu verso me olhando daquele jeito que só ele me olha. Não deu prá fazer outra coisa senão também olhar para ele. Ficamos ali nos olhando em silêncio...
meu verso e eu
sorrisos nos olhos
eu esperando...
até ele me rodear
e transbordar em papel
Juro que ouvi um sussurro...
"Boba... achou mesmo que eu não voltava?"
Outubro de 2010
Adivinha quem voltou prá casa hoje?
Meu verso.
É incrível É só eu voltar a ter atividade poética que ele volta.
Vou a uns saraus, volto a ler, recomeço a me corresponder com os amigos, volto a ligar para as minhas pessoas no caminho do escritório, levo meus sobrinhos para passear, saio prá dançar, vou ali namorar um pouquinho, encho a casa de música, me dou uma ou outra manhazinha de pensamento solto... E pronto: ele volta prá mim!
Agora, deixa eu começar a trabalhar umas 13, 14 horas por dia... trabalhar uns fins de semana direto... parar com tudo isso que me faz bem... Ele logo me olha como quem diz... "ou você para com isso ou eu vou embora, sua chata". Primeiro some uns dias. E, se eu não tomar cuidado, pode me deixar por semanas! Acredita numa coisa dessas?
Dessa vez foram duas semanas inteiras! Aí, me enviou dois poeminhas no fim de semana passado... e mais uma semana inteira desaparecido! Pensei comigo: “ ai.. ai... já retomei tudo o que o verso gosta... porque está se fazendo de difícil?”
Bem, hoje é domingo. O dia preferido do meu verso.
Acordei cedinho e fiquei ali olhando a manhã, com pensamento solto. Li um tantinho e, quando olho para o lado, está ele ali, olhando prá mim com cara de quem nunca saiu.
E eu?
Devia fazer doce... devia brigar com ele. Sumir desse jeito! Tanto tempo sem dar notícia! Isso não se faz! Devia ter dado uma dura nele! Ignorado um pouco. Mostrar quem é que manda aqui!
Devia... ah, eu devia... Só que eu estava com tanta saudade. Não deu! Meu verso me olhando daquele jeito que só ele me olha. Não deu prá fazer outra coisa senão também olhar para ele. Ficamos ali nos olhando em silêncio...
meu verso e eu
sorrisos nos olhos
eu esperando...
até ele me rodear
e transbordar em papel
Juro que ouvi um sussurro...
"Boba... achou mesmo que eu não voltava?"
Outubro de 2010
Mudança
Pode dar trabalho
E dá
Mas tem algo mágico em mudanças
A sensação de colocar uma caixa imensa no meio da sala
E ir jogando fora
Se livrando de tudo o que é excesso
Tudo o que não use há mais de um ano
E que não ame
No início, com alguma pena
Um vestido tão lindo
Que você não usou
E nunca vai usar
Discos arranhados
Louças lascadas
Copos trincados
O dia em que ele não ligou
E nem você
A briga que teve com o seu melhor amigo
Por bobagem
As semanas que ficou sem falar com o seu irmão
E nem se lembra mais por que
Maquiagem fora da validade
Perfumes que você ganhou e não gostou
Tudo para fora
Da sua vida
Aí, é fechar a porta
Um último olhar nos cômodos vazios
E porta trancada
Mas divertido mesmo
É chegar lá do outro lado!
Janelas abertas
Sem cortinas
Tudo seu em caixas
Organizadas
Numeradas
Etiquetadas
E, ainda assim,
Abri-las
Como quem abre presentes
Redescobrir-se!
Outubro de 2010
Pode dar trabalho
E dá
Mas tem algo mágico em mudanças
A sensação de colocar uma caixa imensa no meio da sala
E ir jogando fora
Se livrando de tudo o que é excesso
Tudo o que não use há mais de um ano
E que não ame
No início, com alguma pena
Um vestido tão lindo
Que você não usou
E nunca vai usar
Discos arranhados
Louças lascadas
Copos trincados
O dia em que ele não ligou
E nem você
A briga que teve com o seu melhor amigo
Por bobagem
As semanas que ficou sem falar com o seu irmão
E nem se lembra mais por que
Maquiagem fora da validade
Perfumes que você ganhou e não gostou
Tudo para fora
Da sua vida
Aí, é fechar a porta
Um último olhar nos cômodos vazios
E porta trancada
Mas divertido mesmo
É chegar lá do outro lado!
Janelas abertas
Sem cortinas
Tudo seu em caixas
Organizadas
Numeradas
Etiquetadas
E, ainda assim,
Abri-las
Como quem abre presentes
Redescobrir-se!
Outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Ato
Eu sabia que faria.
Me disse que faria.
Mas saber feito,
saber fato,
saber ato...
...
E eu não vou mentir pra você.
No dia em que os anjos seguraram
aquela mensagem...
Bem, eles seguraram a mensagem.
Mas só a mensagem.
A vontade,
o toque,
o toque,
o gemido,
o gosto,
o gozo?
o gozo?
Seguraram, não.
Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos
quanto aos seus direitos autorais.
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Poesia Falada: Confira tudo sobre o CD no link Verso em Voz
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Maiores informações: contato@poetaflaviacortes.com.br
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E como fica a questão do dinheiro?
Uma crônica da série “Ele diz... ela diz...”
Bem, pessoal, e se o assunto é dinheiro, está estabelecida a polêmica.
O assunto se divide em dois, na verdade.
1) Se o cara ganhar menos? Como fica o namoro? Aliás, há namoro?
2) Quem é que paga a conta afinal de contas?
Tenho amigas feministas xiitas que se ofendem até se o sujeito fizer menção de pagar um café. E há outras que não colocam as sandálias de tirinhas para fora de casa se tiverem que levar na carteira mais do que o batom e o celular.
Também é informação de domínio público que os homens se incomodam absurdamente de sair com mulheres que ganhem mais do que eles. Isso acontece até mesmo com aqueles que, por convicção ou pão-durismo, fazem questão de dividir os centavos no final do encontro.
Quanto à conta:
No primeiro encontro, sem dúvida, a conta é do homem. E contas de motéis, sempre. As demais, depende muito. Se ele ganha menos ou a mesma coisa que eu, vou me sentir mal em deixar que pague tudo sempre. Certamente, vou intercalar nos encontros, ao receber a conta, a frase "esta é por minha conta, está bem?" (odeio aquela coisa de ficar dividindo conta no final da noite). Se ele ganha muito mais, não me incomodo que pague, se fizer questão. Embora ache desnecessário, sei que há homens que não gostam de ter a conta paga pela mulher. Então, tudo bem.
Agora, vamos ao assunto que acredito ser mais polêmico: E se o homem ganha muito menos que a mulher? Alguma chance disso funcionar?
Uma crônica da série “Ele diz... ela diz...”
Bem, pessoal, e se o assunto é dinheiro, está estabelecida a polêmica.
O assunto se divide em dois, na verdade.
1) Se o cara ganhar menos? Como fica o namoro? Aliás, há namoro?
2) Quem é que paga a conta afinal de contas?
Tenho amigas feministas xiitas que se ofendem até se o sujeito fizer menção de pagar um café. E há outras que não colocam as sandálias de tirinhas para fora de casa se tiverem que levar na carteira mais do que o batom e o celular.
Também é informação de domínio público que os homens se incomodam absurdamente de sair com mulheres que ganhem mais do que eles. Isso acontece até mesmo com aqueles que, por convicção ou pão-durismo, fazem questão de dividir os centavos no final do encontro.
Quanto à conta:
No primeiro encontro, sem dúvida, a conta é do homem. E contas de motéis, sempre. As demais, depende muito. Se ele ganha menos ou a mesma coisa que eu, vou me sentir mal em deixar que pague tudo sempre. Certamente, vou intercalar nos encontros, ao receber a conta, a frase "esta é por minha conta, está bem?" (odeio aquela coisa de ficar dividindo conta no final da noite). Se ele ganha muito mais, não me incomodo que pague, se fizer questão. Embora ache desnecessário, sei que há homens que não gostam de ter a conta paga pela mulher. Então, tudo bem.
Agora, vamos ao assunto que acredito ser mais polêmico: E se o homem ganha muito menos que a mulher? Alguma chance disso funcionar?
Quando comecei a escrever essa série de crônicas fiz uma pesquisa com amigas minhas e fiquei completamente surpresa com as respostas.
Em conversa objetiva entre amigas, descobri que as mulheres avaliam, sim, a condição financeira do homem. O que ouvi, na maioria dos casos, foram relatos de que, se for só para transar, isso não é importante. Agora, quando o assunto é namorar, a maioria pesa isso, sim. Dizem que namoram para construir alguma coisa e que não iam querer ficar sustentando ninguém.
Confesso que estou pasma até agora com os relatos que ouvi. Nunca tinha pensado que ouviria coisas desse tipo de pessoas carinhosas, inteligentes, independentes e modernas.
Para mim, não faz muita diferença a questão social propriamente dita. Eu preciso admirar a pessoa. Preciso sentir que posso me amparar nele. Não financeiramente. Eu ganho o suficiente para pagar as minhas contas. Não me importo que o cara pague, se isso o incomoda, mas não preciso que pague, na verdade.
Explico melhor. Preciso que seja um homem seguro. Isso está muito mais no tom de voz, no olhar, no gesto, naquilo que ele diz e faz. Mais que os atos, é o jeito como isso é feito. Atenção e gentileza cativam.
Eu já resolvo tanta coisa o dia inteiro. Já decido a vida de tanta gente... trabalho, amigos, família... é muito bom poder deixar que alguém seja o mais forte um pouquinho. Mesmo sabendo que não precisa. A gente não faz as coisas realmente boas porque precisa.
E eu não estou falando que o homem precise resolver nada para mim. Só é bom estar do lado de alguém que eu saiba que, se precisasse, resolveria. E que resolveria tão bem ou melhor do que eu.
Resolver o que? Sei lá. Estou falando de atitude. Não de problemas.
O problema é que homens ficam inseguros quando ganham menos que as mulheres. E pode anotar: homens ficam irritados quando se sentem inseguros.
Você vai notar um tom de voz irritado com coisas absolutamente corriqueiras.
E os reflexos vão da insegurança mesmo... ciúmes dos amigos, do trabalho, dos decotes... até à irritação pura e simples. Irrita porque você está trabalhando no domingo, irrita porque te ligam às onze da noite, irrita porque você sugeriu irem ver aquele show no domingo e comentou que a entrada é franca... e é claro que eu sei que não é isso que o está irritando. É a coisa toda.
Aí, já sei o que vai acontecer. Pode escrever aí: ele vai ficar incomodado em muito pouco tempo. Acredite. Incomodado de me ver gastando dinheiro. E eu gasto. Não tenho filhos, moro sozinha... por que não gastaria?
E o incômodo dele vai virar irritação. E isso vai me irritar também. Pronto. Tem jeito de dar certo?
Ah, pode ser também que ele simplesmente tome uma atitude de homem... e suma!
Então, a questão, para mim, não passa pelo tanto que ele ganha, entende? Mas pelo quanto isso impacta nele.
Sabe, é algo que eu nunca vou entender... o quanto essa coisa do dinheiro incomoda aos homens.
É tão irracional isso. E tão pouco criativo!
O Rio de Janeiro tem centenas de lugares interessantes que custam praticamente nada. Primeiros e segundos encontros não são problema. Qualquer mulher acharia encantador ser levada para ver o por do sol no Arpoador, por exemplo. Eu e você sabemos que 95% (estou chutando) dos encontros não passam do primeiro mesmo, não é?
E, se passar do segundo encontro... bem, namorar é muito mais barato que não namorar.
Namorados dormem um na casa do outro. Não precisam, necessariamente, ir a um motel. Namorados podem assistir vídeos, em casa, comendo pipoca de microondas... não precisam ir sempre ao cinema.
Namorados podem dançar juntinhos na varanda... não precisam, necessariamente, fazer isso numa danceteria.
Namorados podem cozinhar juntos conversando na cozinha... não precisam ir sempre a restaurantes.
Namorados podem se deitar na grama do aterro do flamengo e ficar em silêncio vendo as nuvens.
Namorados podem ficar juntos dentro da piscina do prédio abraçados por horas, sentindo a tarde e rindo por bobagens.
Namorados podem... nossa... podem tanta coisa que não custa quase nada!
Enfim, eu não sou muito parâmetro para traçar perfis de relações. Sim, sim, claro que faz diferença se o cara não ganha absolutamente nenhum dinheiro e não se importa com isso... vive desempregado e enche os seus dias assistindo Seção da Tarde.
Só que a probabilidade dele ser um homem assim, se eu estou saindo com ele, é quase nenhuma! Sim, porque, se me interessei, certamente, vi nos olhos um algo de determinado, carinhoso e bem humorado... há poucas chances de ser uma pessoa acomodada.
Então, que diferença faz se eu ganhar mais do que ele?!?
Vamos combinar que eu não estou pretendendo me casar tão cedo, certo? Já dei essa satisfação à sociedade. Por mim, namoro para sempre o mesmo cara... Então, tenho outras coisas para pensar, quando estou com um homem, do que se ele vai ter como pagar a escola dos nossos 3 filhos... risos
Enfim, o que eu espero na vida nem sempre é o que as pessoas esperam. Também é assim com o que espero das relações.
Por hora, para esta crônica não ficar maior do que já está, vou resumir em uma frase: "quero alguém que me aceite e me transborde".
E isso passa muito, mas muuuuuito(!) longe de grana!
Outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Quando e onde?
Pela manhã
Entre lençóis e travesseiros
parando a manhã em arrepio
quando o dia ainda nem começou
No meio da tarde
Entre uma reunião e um projeto
abrindo um hiato de carinho
na correria do dia
Não importa
Sempre um prazer
estar com você
Sem quando
sem onde
Só prazer
Só querer
Só bem-querer
Outubro de 2010
Pela manhã
Entre lençóis e travesseiros
parando a manhã em arrepio
quando o dia ainda nem começou
No meio da tarde
Entre uma reunião e um projeto
abrindo um hiato de carinho
na correria do dia
Não importa
Sempre um prazer
estar com você
Sem quando
sem onde
Só prazer
Só querer
Só bem-querer
Outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Sarau de Dois
A gente se reconheceu.
Mesma linguagem,
mesmos costumes,
mesmas vontades.
A gente se reconheceu.
Mesma linguagem,
mesmos costumes,
mesmas vontades.
Nos
fizemos gueto.
Um sarau de dois.
Antes que eu percebesse, me leu inteira.
Antes que eu pedisse, me mostrou seus eus.
Antes que eu esperasse, repatriou-se em mim.
Chegou como quem volta.
Então, te recebo como quem espera.
Um sarau de dois.
Antes que eu percebesse, me leu inteira.
Antes que eu pedisse, me mostrou seus eus.
Antes que eu esperasse, repatriou-se em mim.
Chegou como quem volta.
Então, te recebo como quem espera.
Bem vindo de volta, poeta.
Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos
quanto aos seus direitos autorais.
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Poesia Falada: Confira tudo sobre o CD no link Verso em Voz
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010
E quando o amor floresce, mas não enraíza?
Paixão Flor de Liz alada
alçou vôo de mim
tal borboleta
recém-saída do casulo
E se, desde menina, eu sei
que não se toca
em asas de borboleta,
acha mesmo, colibri,
que te prenderia à flor?
Então, voa,
meu amor,
mas não me olhes
com esses olhos
de até quando
Precisa mesmo
saber até quando?
Se já sabemos tanto
os por quês?
É porque ainda estou com o teu gosto em mim
E porque são tantas e tão fortes as interseções
E porque vamos do lírico
ao com-ple-ta-men-te não lírico
em segundos
E porque temos a mesma linguagem
E toda essa vontade
E porque as coisas que não vão até o final não terminam
Por tudo isso
e tão mais
Sigamos até o final
Outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Uau!
Estou aqui sem saber o que dizer
É simplesmente lindo
E completamente inusitado
E absurdamente forte
E absolutamente encantador
Pronto... acho que já disse!
Setembro de 2010
O verso nasceu imediatamente após ler um texto da minha amiga Mirea chamado "De quando vou-me... ( http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/2534888 )
Eu acompanho a Rosa (Mirea) por aqui desde que entrei no Recanto. O verso dela é daqueles que a gente lê e não cansa de reler... e que fica dizendo em voz... de tão tão tão tão lindo.
Inspirou-me versos, querida. Beijos, Flávia
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