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terça-feira, 14 de julho de 2009

Retina

Meu olho escancara,
sem qualquer reserva,
o que sou.

Mergulha, então, nas minhas janelas.
Revira, sem pudor, as minhas gavetas.

Sou inteira e nua.
Aberta e exposta.

Mas olha de novo amanhã,
e depois de amanhã,
e também depois...

Entende o meu avesso.
Flávia Côrtes - Julho de 2009
Brincando de Réplicas com a minha amiga Alice
Confira o poema que gerou este em:
http://loucurasfemininasdealice.blogspot.com/2009/02/eu-sou-uma-farsa-nao-sou-nada-do-que-ve.html