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sexta-feira, 30 de abril de 2010


Eu queria mesmo saber fazer isso, sabe

Medir o que eu faço
Nunca consigo

Se eu tenho vontade de dizer, eu digo
Se eu tenho vontade de fazer, eu faço
Se eu tenho vontade de viver... ai.. ai... eu vou lá e vivo

Queria mesmo ser diferente
Às vezes, é melhor segurar a onda
De verdade

Segurar a onda pode mesmo ser uma coisa boa
Às vezes


Uma hora eu aprendo

Abril de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010


E, aí, você apareceu na minha vida numa tarde lilás
E veio como quem voltava de uma longa batalha.
E se instalou dentro de mim com a naturalidade e a tranqüilidade
De quem já havia estado ali antes.

E eu me vi tão absorta no teu olhar
Que não houve tempo de construir os muros.

E, então, você encheu os meus dias com encanto e música
E meus olhos fizeram teus os versos.
E eu me permiti.
Com a naturalidade e a tranqüilidade
De quem já havia estado ali antes.

E te falei dos sonhos
E te contei dos caminhos
E te mostrei os olhos

E foi como falar de novo
E foi como contar de novo
E foi como mostrar de novo

Loucos e insanos?
Românticos e ingênuos?
Imprudentes?
E se não for?

Ah, se não for...
O hoje não é menos bonito porque o amanhã não existe.

Abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

O hoje não é menos bonito porque o amanhã não existe.

Devaneios pela Palavra
Abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010


Olha, se você não encontrou nada especial para fazer hoje, aqui vai uma sugestão:

Coloca um sapato confortável e convida o Renato Russo para dizer canções nos seus ouvidos enquanto você se leva para ver dia. Leva os óculos escuros marrons. Assim, vai dar para levantar o rosto para o sol na hora que você parar para inspirar o dia e deixar a vida te encher os pulmões. Sim, precisam ser os marrons, aqueles que tingem a manhã de dourado... é um pecado colocar lentes cinzas ou pretas entre um dia lindo e a retina.

Pronto... calçados confortáveis, óculos marrons, música nos ouvidos... e os dedos quentes do sol esquentando a tua pele enquanto o vento te despenteia os cabelos e brinca com o teu vestido.

Eu chamo isso de me levar para ver dia. Faz muito bem à alma.


Abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010


Domingo em casa de mãe. Cheiro de bife pelo ar. Risada de criança correndo pela casa. Cinco assuntos diferentes na mesma sala... e todo mundo opinando em todos. Me passa o arroz. Cachorro latindo. Desenho animado na TV. Café forte segurando a mão do meu pai. Por algumas horas, me permito filha de novo. Muito bom.

Tarde de domingo – Agosto de 2009
(esse texto é de agosto passado... hoje, relia os textos que estão na "Caixa"... o lugar onde guardo textos pessoais demais... e a saudade daquele dia me fez ter vontade de colocar no blog)

quarta-feira, 14 de abril de 2010


Amizades são amores que não foram tomados pela paixão
Quando você mergulha nos olhos e encontra ternura... mas não vontade
Você achou um amigo

Abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010





A Hora Lilás
No fim da tarde,
antes da noite cair,
tem uma hora mágica.
A hora lilás.
Quando o sol já saiu,
mas a noite ainda não chegou
Nessa hora,
tem um momento
em que tudo pode acontecer.
É um momento mágico,
em que o céu se tinge em cor de flor,
mostrando
que nem tudo precisa ser
exatamente como a gente sempre viu
para ser belo.
(Flávia Côrtes - Abril de 2010)
www.poetaflaviacortes.com.br
Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos quanto aos seus direitos autorais.
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Poesia Falada: Confira tudo sobre o CD no link Verso em Voz
Maiores informações: contato@poetaflaviacortes.com.br
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domingo, 11 de abril de 2010


Meu verso me conta?

Sim
Meu verso me conta
Cada palavra que eu já escrevi me diz
Cada linha escorrida me fala

Verdade
Quem me lê me vê

Sabe do que pensei, quis, achei
Ou senti

Descobre do que sonhei, criei, lembrei
Ou fiz

Mas, olha
Cuidado
Minha palavra me brinca
Faz esconde-esconde de mim

Se você quer mesmo saber
De tudo isso
O que eu já fiz
O que eu já quis
O que eu já vivi

Tira os olhos do papel

Olha pra mim

Me respira
Me toca
E me aprende

Quem sabe assim eu te conto
Quem sabe assim
Eu me mostro



(Flávia Côrtes - Abril de 2010)

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sábado, 10 de abril de 2010

Reflexão Atemporal

O caso é que o meu ontem só foi
E o meu amanhã quem sabe
Meu hoje
Eu vivo no agora

Não sei se esse é um jeito bom de se viver
Só vivo
E gosto

Abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010


Minuto e Milímetro

Olhos fechados.
Corpos quase se tocando.
O milímetro que separa a tua pele da minha
prende meu pensamento no teu.

E eu já não sei,
só sinto.

E foi nessa hora,
ouvindo uma respiração que eu não sei mais
se era tua ou a minha,
que o carinho encontrou o desejo.


(Flávia Côrtes - Abril de 2010)

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