Estranha Noite
E, de repente,
Enquanto eu te contava
De sonhos trazidos
Ao real,
Você me falava
Do que não sou
Capaz
Logo a mim
Que habituei-me
A não saber do impossível
Eu não sei bem
Como
o moço
Que me falava
De janelas
Uma noite
Coloriu de amarelo
Um desenho que era
Todo azul
Vem, amor,
Vem ver o desenho
Que agora é
Todo verde
Eu espero
Maio de 2011
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sábado, 14 de maio de 2011
Despertar
Ela já estava acordada
Ou quase
A respiração ainda na mesma cadência do sono
E as pálpebras fechadas
mantinham a manhã do lado de fora
A consciência sonolenta
Fazia
Prazeroso o momento
A textura gelada do travesseiro sob os pés
O peso macio do edredom enrodilhado no corpo
O ronronar suave do ar condicionado sussurrando
Um verso
E o dia se vestiu de domingo
Para acordar
A poeta
Maio de 2011
Ela já estava acordada
Ou quase
A respiração ainda na mesma cadência do sono
E as pálpebras fechadas
mantinham a manhã do lado de fora
A consciência sonolenta
Fazia
Prazeroso o momento
A textura gelada do travesseiro sob os pés
O peso macio do edredom enrodilhado no corpo
O ronronar suave do ar condicionado sussurrando
Um verso
E o dia se vestiu de domingo
Para acordar
A poeta
Maio de 2011
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