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sábado, 14 de maio de 2011

Despertar

Ela já estava acordada
Ou quase

A respiração ainda na mesma cadência do sono
E as pálpebras fechadas
mantinham a manhã do lado de fora

A consciência sonolenta
Fazia
Prazeroso o momento

A textura gelada do travesseiro sob os pés
O peso macio do edredom enrodilhado no corpo
O ronronar suave do ar condicionado sussurrando
Um verso

E o dia se vestiu de domingo
Para acordar
A poeta

Maio de 2011

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