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terça-feira, 25 de maio de 2010


E quando eu acho que te aprendi



E quando eu acho
Que te aprendi

Você me olha
Com teu olhar poeta

E me desconcerta

Meio me decifrando
Meio se divertindo
Eu nem preciso te ver
Para adivinhar teu sorriso

Um verso
E me revira entranhas

Ah, não me convida
A perder juízo

Meu juízo
Já é meio
Perdido de mim

Maio de 2010

Amizade tem disso

A gente fica um tempo sem se ver.
E sente saudade.
E lembra sempre.
Mas fica bem.

Mas quando encontra...
Ah, quando encontra!

É tão bom, tão bom,
que a falta, depois, pesa o ar.

Só de lembrar
dá vontade de abraço.

É que a gente lembrou
o que é ter aquela pessoa em volta da gente.

Sim, porque
amigos de verdade
nunca estão apenas
com
a gente.

Quando longe,
levamos dentro.

E, quando perto,
estão em volta.  


(Flávia Côrtes - Maio de 2010)
www.poetaflaviacortes.com.br

Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos quanto aos seus direitos autorais.
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Poesia Falada: Confira tudo sobre o CD no link Verso em Voz
Maiores informações: contato@poetaflaviacortes.com.br
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Profecia

Quando eu nasci, um anjo lindo...

Sim,
porque torto ou esguio,
louco ou lúcido,
esbelto ou gordo,
se é anjo,
anjo é.
E, portanto, lindo!

... de asas imensas e olhar azul
olhou para mim e disse:

“Te conto, não, menina, vá você descobrir!”



 (Flávia Côrtes - Maio de 2010)

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