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Teu olhar perverte meu lado santa
Impensadamente sabendo
Insensatamente buscando
Indecorosamente permitindo
Deliciosamente descobrindo
Teu olhar perverte meu lado santa
Junho de 2010
Versos que me reconhecem mulher
Te leio
E te escrevo
Desarticulada
Pensamento intercalado
Entrelaçado
Misturado
Em verso
Em sensação
Verso que ecoa em voz
Voz que tremula em verso
Labareda
Pensamento
que toca
que envolve
que prende
que solta
que fita
denso
desnudo
Transpiro-te
Em versos
Que me reconhecem mulher
Junho de 2010
Uma semana sem escrever
Escrevo como quem respira, suspira, inspira, transpira... uma semana sem me derramar em papel é algo como prender a respiração por tempo de mais
Junho de 2010
Do meu eu que não é lírico
Saibamos, então
Do eu que não é lírico
Mas, olha,
Vai ter que descobrir
Às vezes
Nem eu
Sei tanto assim
Lírico
ou não lírico?
Um e outro
Um sem o outro
Um por dentro do outro
Depende tanto!
E se você já vê
Em uma única entrelinha
Tanto
E você já lê
Na palavra que eu não digo
Meu desalinho
E ainda nem me viu não lírica
Ou será que viu?
Junho de 2010