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domingo, 10 de julho de 2011

Êxodo

Migrei
De nós dois

Não sem olhar
Para trás
É verdade

Mas é que me prefiro
Estátua de Sal
Do que ter-te
Eternamente
Em mim

Porque amores
que não se estingüem
viram mitos

Conduzi-me
Portanto

Sem revelações
E sem regras

Nem santa
Nem prometida

Mas senhora de mim

Julho de 2011
Forma e Conteúdo

E quando vejo
cá está você
em meu verso

De novo
Ainda
E novamente

De certa forma
já está em mim

Descubramos juntos,
então,
todas as formas.


Julho 2011


Ciclos

Quando me dei conta,
foi-se o faz de conta.

E, na realidade de nossos cotidianos,
se me perguntam
se já fiz as contas,
se valeu a pena,
me espanto...!

Contar o que?

Arte?
Intangível.

Amizade?
Imensurável.

Fechamos o ciclo,
cumprimos o círculo,
terminamos o circuito
de Outra Paixão.

E, naquilo que não tem início ou fim,
nos descobrimos,
nos mostramos,
e nos soubemos.

Então, eu te conto
incontáveis vezes
esse faz de conta.

Era uma vez, um grupo de amigos...
...
E foram felizes.

(Flávia Côrtes - Julho de 2011)

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Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos quanto aos seus direitos autorais.



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