Pingos
Explica mais nada, não
Meus "is" estão super bem
Sem os pingos
Já tem, nessa história,
Pingo demais
Para pouco "i"
Acredite
Nunca fiz questão de pingos
Prefiro que me inundem
Nunca me detive em poças
Me encantam corredeiras
Então, a esta altura,
Respingos?
Precisa, não
Maio de 2011
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- ► 2010 (163)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Cosmopolita
Como toda mulher,
trago em mim
todas as mulheres
do mundo.
Ora te olho
com olhos de gueixa
e acato.
Ora te rio
e desarmo.
De nova-iorquina desencanada
a heroína mexicana
em minutos.
Prática,
exagerada.
Mulher.
(Flávia Côrtes - Maio de 2011)
www.poetaflaviacortes.com.br
Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos quanto aos seus direitos autorais.
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Poesia Falada: Confira tudo sobre o CD no link Verso em Voz
Maiores informações: contato@poetaflaviacortes.com.br
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terça-feira, 24 de maio de 2011
A dualidade não me incomoda...
Na verdade, gosto.
Hoje, pelo menos, gosto.
Texto da Série - Devaneio pela Palavra
Flávia Côrtes - Fevereiro de 2012
www.poetaflaviacortes.com.br
Na verdade, gosto.
Hoje, pelo menos, gosto.
Texto da Série - Devaneio pela Palavra
Flávia Côrtes - Fevereiro de 2012
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domingo, 22 de maio de 2011
Confissão
Apesar
da tua roupa
ainda espalhada pela casa
e da tua presença
ainda espalhada em mim,
estou te recolhendo.
Uma hora, vai virar poema.
Por hora,
só
dói.
(Flávia Côrtes - Maio 2011)
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sábado, 14 de maio de 2011
Estranha Noite
E, de repente,
Enquanto eu te contava
De sonhos trazidos
Ao real,
Você me falava
Do que não sou
Capaz
Logo a mim
Que habituei-me
A não saber do impossível
Eu não sei bem
Como
o moço
Que me falava
De janelas
Uma noite
Coloriu de amarelo
Um desenho que era
Todo azul
Vem, amor,
Vem ver o desenho
Que agora é
Todo verde
Eu espero
Maio de 2011
E, de repente,
Enquanto eu te contava
De sonhos trazidos
Ao real,
Você me falava
Do que não sou
Capaz
Logo a mim
Que habituei-me
A não saber do impossível
Eu não sei bem
Como
o moço
Que me falava
De janelas
Uma noite
Coloriu de amarelo
Um desenho que era
Todo azul
Vem, amor,
Vem ver o desenho
Que agora é
Todo verde
Eu espero
Maio de 2011
Despertar
Ela já estava acordada
Ou quase
A respiração ainda na mesma cadência do sono
E as pálpebras fechadas
mantinham a manhã do lado de fora
A consciência sonolenta
Fazia
Prazeroso o momento
A textura gelada do travesseiro sob os pés
O peso macio do edredom enrodilhado no corpo
O ronronar suave do ar condicionado sussurrando
Um verso
E o dia se vestiu de domingo
Para acordar
A poeta
Maio de 2011
Ela já estava acordada
Ou quase
A respiração ainda na mesma cadência do sono
E as pálpebras fechadas
mantinham a manhã do lado de fora
A consciência sonolenta
Fazia
Prazeroso o momento
A textura gelada do travesseiro sob os pés
O peso macio do edredom enrodilhado no corpo
O ronronar suave do ar condicionado sussurrando
Um verso
E o dia se vestiu de domingo
Para acordar
A poeta
Maio de 2011
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