Olhos de Gata
Madrugada desperta.
Retinas habituadas à escuridão
ficam tão mais confortáveis na noite
que a luz torna-se não apenas
desnecessária,
mas indesejada.
E eu, subitamente, felina,
enxergo tão mais na penumbra.
Longe da luz, não apenas vejo,
mas pressinto.
Inclusive aquilo
que eu preferia não ver.
Madrugada desperta.
Retinas habituadas à escuridão
ficam tão mais confortáveis na noite
que a luz torna-se não apenas
desnecessária,
mas indesejada.
E eu, subitamente, felina,
enxergo tão mais na penumbra.
Longe da luz, não apenas vejo,
mas pressinto.
Inclusive aquilo
que eu preferia não ver.
Flávia Côrtes - Setembro de 2012
Textos devidamente registrados na Biblioteca Nacional e protegidos
quanto aos seus direitos autorais.
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Poesia Falada: Confira tudo sobre o CD no link Verso em Voz
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Maiores informações: contato@poetaflaviacortes.com.br
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Um comentário:
Minha querida Flávia, você me convidou para conhecer este poema e aqui estou, desculpe o atraso.
Teu texto transcendeu os meus modestos versos, eles deram uma outra dimensão ao que se pode ver no escuro, à antevisão que se faz no pressentimento.
Obrigado por compartilhar comigo um tão belo texto poético, querida amiga, é realmente uma honra para mim.
Um beijo e um bom fim de semana prá você.
André
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