Jardim
Entre arbustos de muitos
verdes,
o caminho serpenteava
tardes
Março fazia
a copa baixa das Alamandas
pontilhar confetes amarelos
no chão.
O riso solto das crianças
dobrava cristalino
no ar.
E eu
espreguiçava
poentes.
Março de 2011
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segunda-feira, 7 de março de 2011
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2 comentários:
Que lindo, adorei!
beijodamarisa
Flavita, oiê! *rs
o tempo do verbo espreguiçar, para mim, está correto, sim. As três primeiras estrofes pressupõem um recordar, logo, tudo estava no passado. Mas o presente do "eu espreguiço" é uma volta à realidade, ao presente.
Este texto é lindo. Se quer saber, poetisa, esse é um dos melhores textos poéticos teus que eu já li. Palavra de.... (de que mesmo?...*rs)
Saudades de ti, amiga querida, muitas saudades....
Um beijão,
André
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