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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013



Duas Águas
Há a água que corre,
desenha o contorno do seio,
ilumina a pele.
Riacho.


Há aquela que escorre,
brota do centro do corpo,
desgoverna o pensamento.
Redemoinho.

Translúcido desejo.

(Flávia Côrtes - dezembro de 2013)

Um comentário:

Bessa disse...

Duas fontes, duas naturezas, duas sensações.
Um só talento, um só poema de dual beleza.

Tua inspiração, Flavinha, segue nas estratosferas da poesia, que maravilha!! saudades de tuas visitas, mas.... eu compreendo.;)

Beijos, querida, e boa sorte sempre.
André