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domingo, 3 de fevereiro de 2013



Pirlimpimpim

Ando por aí
inventando histórias
de qualquer tipo
a qualquer hora.

Vejo o peso em qualquer feira
e mangueiras onde amendoeiras.

Te encontro depois da chuva
no parapeito do verso.

Você me respinga palavras
e eu rio e salto
bem além
do fato.

Em busca de terras do nunca
vôos duplos
sobre mares do sempre.

Viagens inesperadas.

Vampiros em luas cheias
falam de sede e calor .

E uns mimos doces
refrescam sorrisos.

Pois é...

Desde ti,
que eu ando por aí
assim.



(Flávia Côrtes - Fevereiro de 2013)

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