Mãos
A mão espalmada e lenta
da mulher
sobe pela curva do quadril
e desce
desenhando a própria cocha.
Conduz a mão da mulher
a lembrança de outra mão.
A palma sente
o pelo da perna
eriçar.
E um verso rompe a noite.
(Flávia Côrtes - Outubro de 2012)
Um comentário:
Querida Flávia!
Lindo, como todos que você faz! Fico lisonjeada de recebê-los! Sou ávida por seus poemas! Bjs! Laura Carvalho
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