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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Túnel do Tempo
Num túnel esculpido em rocha crua
em tempos antigos,
a gota minada da pedra me transporta.
Se fecho os olhos, ainda dá para ver...
mãos escravas abrindo pedra
gritos
explosões em pólvora
estalos de chicote no ar
em um tempo distante
mas nem tanto
E a tarde pára na queda
daquela gota
para lembrar a poeta
que nem tudo que é belo
foi indolor
Julho de 2011
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Um comentário:
Bela e profunda reflexão, Flávia... "A tarde pára na queda daquela gota..." é imagem preciosíssima, digna da grande poetisa que vc é. Excelente!
Beijos.
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