Jogo
As regras são
claras,
antigas,
conhecidas.
Toda mulher aprende
ainda menina.
Ligar.
Não ligar.
Deixar.
Não deixar.
Esperar.
Instigar.
Manipular.
Conheço a cartilha.
Sei do protocolo.
Então, porque
a palavra aberta,
o olhar direto,
o sorriso claro,
o poema?
Te conto.
É esse olhar poeta
que me impede o jogo
e que me impele à vida.
Um pouco escolha,
um pouco sina,
descarto regras.
Será que perco?
Será que ganho?
Me diz você.
Eis aqui as cartas.
Eis aqui
a mulher.
conhecidas.
Toda mulher aprende
ainda menina.
Ligar.
Não ligar.
Deixar.
Não deixar.
Esperar.
Instigar.
Manipular.
Conheço a cartilha.
Sei do protocolo.
Então, porque
a palavra aberta,
o olhar direto,
o sorriso claro,
o poema?
Te conto.
É esse olhar poeta
que me impede o jogo
e que me impele à vida.
Um pouco escolha,
um pouco sina,
descarto regras.
Será que perco?
Será que ganho?
Me diz você.
Eis aqui as cartas.
Eis aqui
a mulher.
Flávia Côrtes - Julho de 2011
Textos devidamente registrados na
Biblioteca Nacional e protegidos quanto aos seus direitos autorais.
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Poesia Falada: Confira tudo sobre o CD no link Verso em Voz
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Maiores informações: contato@poetaflaviacortes.com.br
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Um comentário:
Querida Flavinha,
que prazer, após tanto tempo que andei fora das letras, de poder reler seus belos textos poético-inquisidores e sempre tão cheios de lucidez. Pois é, se a mulher aprende desde menina as regras do jogo, o homem infelizmente vive esquecendo-as...
Belos versos, poetisa, parabéns! saudades de seus comentários a meus mal traçados textos. Apareça!
Bom fimdisemana, beijos,
André
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