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segunda-feira, 17 de maio de 2010


Disrítmica


E quando teu texto insinua
Instiga
Provoca

Assisto tua palavra
Adivinhar meus caminhos

Observo teus versos
Como dedos
Procurando fendas

E quando teu texto me mostra
Permito a palavra

Te digo

Que entre em texto
Que saia em voz

Saboreio as possibilidades
Nos seus versos

Encontro o tom
Encaixo a respiração

Disrítmica.

Me rouba o fôlego, poeta!

Maio de 2010

Um comentário:

Evandro Guzman disse...

Adorei isso, Flávia; palavras encorporadas, como um espelho de nossa sensibilidade, qual se ve os desejos refletidos! Beijos